Parlamentares cobram apoio às comunidades terapêuticas
O deputado federal e relator da Comissão Especial de Politicas de Combate às Drogas da Câmara Federal, Givaldo Carimbão (PSB-AL), ressaltou a necessidade de se trabalhar a prevenção principalmente na juventude, onde está segundo ele “uma das maiores mazelas das drogas”. O parlamentar defendeu uma legislação mais dura para a comercialização da bebida, relatando que adolescentes de apenas 12 anos já estão consumindo álcool, “aumentando cinco vezes mais as chances de se tornar um dependente químico”. Givaldo cobrou também apoio às comunidades terapêuticas.
O deputado federal Artur Bruno (PT-CE), membro da Comissão Especial de Políticas de Combate às Drogas da Câmara Federal e relator do Seminário Estadual de Políticas Públicas de Combate às Drogas no Ceará, disse que sua maior contribuição será cobrar do Governo Federal políticas efetivas e articuladas com estados e municípios, requerendo, sobretudo, investimentos para o enfrentamento da droga, pois “é tão fundamental como para a saúde”. “Os estados, municípios, comunidades terapêuticas e clínicas já têm muitas propostas para enfrentar este problema”, justificou.
O deputado Fernando Hugo (PSDB) pediu a mediação dos deputados federais com a presidente Dilma Rousseff para que se “restrinja tudo que o orçamento tem de investimento” a fim de se construir clínicas de desintoxicação e ressocialização para dependentes. Ele sugeriu que o tratamento seja dado em clínicas e não em “ambulatório”. “Ou se interna em clínica de ressocialização ou se estará dia após dia fazendo debates”, disse.
O deputado Ferreira Aragão (PDT), que classificando a droga como “um problema de saúde e segurança pública, fez um diagnóstico sobre a droga no Estado, informando que 90% da população carcerária dos sete presídios da Região Metropolitana de Fortaleza é de dependentes químicos. “A droga tem sido o grande mal. O vício tira os valores, humilha, destrói, causa o assassinato. Precisamos correr atrás disso, cobrando do poder público”, ressaltou.
Lula Morais (PcdoB), presidente do Conselho de Altos Estudos da Assembleia Legislativa, acredita que para enfrentar o problema da droga é necessário começar pelo álcool. Segundo ele, cerca de 15% da população brasileira é alcoólatra. “Temos que enfrentar por aí, pois a porta de entrada não pode ser pra todos, mas é o elemento desencadeador da droga”, afirmou, defendendo a retirada de propagandas sobre as bebidas.
O deputado Dedé Teixeira (PT) enalteceu o trabalho desempenhado pelo Conselho de Altos Estudos e lamentou a falta informação da população, inclusive no corpo docente escolar, “componente importante” na prevenção.
A deputada Doutora Silvana (PMDB) defendeu a importância do ensino religioso nas escolas, afirmando que sua possível retirada representa “um risco muito grande”. Ela propôs ainda o retorno da disciplina de Organização Social e Política Brasileira (OSPB) à grade curricular, tendo em vista a falta de interesse e de conhecimento dos estudantes em relação à política.
Também estava presentes no debate o presidente da Associação Brasileira de Assistência aos Dependentes Químicos, Carlos Dantas; o coordenador do curso da Federação Brasileira de Comunidades Terapêuticas no Ceará, Cláudio Leite; e a diretora-executiva do Centro Leão de Judá, pastora Cristiane Ramires.
LS/JU
O deputado federal Artur Bruno (PT-CE), membro da Comissão Especial de Políticas de Combate às Drogas da Câmara Federal e relator do Seminário Estadual de Políticas Públicas de Combate às Drogas no Ceará, disse que sua maior contribuição será cobrar do Governo Federal políticas efetivas e articuladas com estados e municípios, requerendo, sobretudo, investimentos para o enfrentamento da droga, pois “é tão fundamental como para a saúde”. “Os estados, municípios, comunidades terapêuticas e clínicas já têm muitas propostas para enfrentar este problema”, justificou.
O deputado Fernando Hugo (PSDB) pediu a mediação dos deputados federais com a presidente Dilma Rousseff para que se “restrinja tudo que o orçamento tem de investimento” a fim de se construir clínicas de desintoxicação e ressocialização para dependentes. Ele sugeriu que o tratamento seja dado em clínicas e não em “ambulatório”. “Ou se interna em clínica de ressocialização ou se estará dia após dia fazendo debates”, disse.
O deputado Ferreira Aragão (PDT), que classificando a droga como “um problema de saúde e segurança pública, fez um diagnóstico sobre a droga no Estado, informando que 90% da população carcerária dos sete presídios da Região Metropolitana de Fortaleza é de dependentes químicos. “A droga tem sido o grande mal. O vício tira os valores, humilha, destrói, causa o assassinato. Precisamos correr atrás disso, cobrando do poder público”, ressaltou.
Lula Morais (PcdoB), presidente do Conselho de Altos Estudos da Assembleia Legislativa, acredita que para enfrentar o problema da droga é necessário começar pelo álcool. Segundo ele, cerca de 15% da população brasileira é alcoólatra. “Temos que enfrentar por aí, pois a porta de entrada não pode ser pra todos, mas é o elemento desencadeador da droga”, afirmou, defendendo a retirada de propagandas sobre as bebidas.
O deputado Dedé Teixeira (PT) enalteceu o trabalho desempenhado pelo Conselho de Altos Estudos e lamentou a falta informação da população, inclusive no corpo docente escolar, “componente importante” na prevenção.
A deputada Doutora Silvana (PMDB) defendeu a importância do ensino religioso nas escolas, afirmando que sua possível retirada representa “um risco muito grande”. Ela propôs ainda o retorno da disciplina de Organização Social e Política Brasileira (OSPB) à grade curricular, tendo em vista a falta de interesse e de conhecimento dos estudantes em relação à política.
Também estava presentes no debate o presidente da Associação Brasileira de Assistência aos Dependentes Químicos, Carlos Dantas; o coordenador do curso da Federação Brasileira de Comunidades Terapêuticas no Ceará, Cláudio Leite; e a diretora-executiva do Centro Leão de Judá, pastora Cristiane Ramires.
LS/JU
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