A inauguração do açude Missí na divisa dos municípios de Miraíma e Amontada, no médio Aracati-Açu, -um sonho de mais de mais de 50 anos- beneficiará diretamente mais de 35.000 pessoas, entre o abastecimento dágua e a prática da aquicultura. O açucde terá capacidade de 65.000.000 de m³ de água. Amontada onde a população será a maior beneficiada, vive um período de expectativa com a construção de uma adutora, que trará a água até às torneiras das residências.
Tal obra tem um grande alcance social. Pois como se trata de uma região com grande dificuldade hídrica, a oferta de água minimizará o sofrimento daquelas populações.
Quando comparamos o alcance social de uma obra como essa , com a construção de um aquário que custará 8 vezes mais (no açude foram investidos R$ 31.000,00 e no tal aquário serão R$ 250.000,00 investidos), ficamos a nos perguntar: Que alcance social tem uma obra como esta? A quem a mesma beneficiará? E se trouxer algum benefício, que alcance terá? Será mais importante se gastar milhões numa obra que pelo menos aparentemente não tará benefícios sociais, em detrimento de milhares de seres humanos que não têm água nem para matar a sede?
Porque o compromisso primeiro do poder público é investir no que há de mais sagrado ao ser humano: Dignidade. Procurar minimizar ao máximo o sofrimento de comunidades sofridas e principlamente quando o assunto é abastecimento hídrico. Fica a pergunta: Entre o tal aquário o obras como o açude Missi, qual das duas é mais importante para a melhoria de vida do nosso povo? Reflita.
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