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quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Professores em greve 'INVADEM' a Assembleia Legislativa.


Milhares de professores do Estado, lotaram as dependência da Assembleia Legislativa na manhã desta quinta feira 25, para protestarem -segundo eles-, contra a falta de diálogo com o Governador Cid Gomes. Portando apitos e proclamando palavras de ordem, todos foram unânimes em afirmar que sem diálogo, não retornarão ás salas de aula. Na tribuna da Assembleia o líder do governo deputado Antonio Carlos, foi vaiado na hora em que defendia a posição do governo, ao afirmar que só haverá rodada de negociações se voltarem imediatamente ao trabalho, fato que os professores repudiam, não aceitam. "não podemos ser tratados desta forma, com este descaso, pois o Sr. governador tem obrigação de nos receber e aceitar nossas reivindicações", declarou o líder sindicalista Paulo Maia.
"Só depende dele, pois nossas reivindicações são mais do que justa e de conhecimento d etoda sociedade do Ceará", falou a professora Ana Lúcia Almeida.
"Tenho 19 anos de magistério e nun ca havia passado por um momento tão difícil em minha carreira, tanto desrespeito, como este que agora enfrento por parte do governador Cid gomes", falou o professor Carlos Alberto gomes...

"Alunos na rua, Cid a culpa e sua"

Sob gritos de ALUNOS NA RUA, CIDA A CULPA É SUA, centenas de alunos de várias escolas, acompanharam os professores em seu protesto hoje pela manha nas galerias da Assembleia legislativa. Também empunhando apitos e alguns instrumentos de som, eles fizeram seu protesto. "Não é justo nesta hora, deixarmos de apoiar nossos mestres, que estão numa briga justa por melhores salários e melhores condições de trabalho", falou Marco Aurélio silva da Escola ìcaro de Sousa Moreira em Fortaleza.
Uma das preocupações de alunos e professores, é com relação ao calendário letivo, pois isso atrapalha sobremaineira a vida de alunos e professores, pois terão que repor os dias de greve. "Isso não agrada nem aos alunos e nem aos professores, não queríamos que se chegasse a este ponto, mas já que não houve diálogo da parte do governo, vamos continuar e sem tempo determinado para acabar este movimento grevista", sentenciou a professora Ana Maria Alves.

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