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domingo, 15 de setembro de 2013

Dilma já entra no jogo retirando apoiadores de Campos do Governo

Depois que Eduardo Campos (PSB), governador de Pernambuco, resolveu colocar as cartas na mesa esta semana, confirmando sua pretensão ao Palácio do Planalto ao governador Cid Gomes, chegou a hora de Dilma Rousseff fazer a sua jogada. 
De acordo com a matéria publicada no jornal O Estado de São Paulo, na tarde desta sexta-feira (13), a presidente Dilma Rousseff pretende eliminar a participação do PSB no Governo Federal até o final desde mês, começando pelo Ministério da Integração Nacional, atualmente comandado por Fernando Bezerra, indicado ao cargo por Campos.
O corte deverá continuar ainda nos órgãos de segundo e terceiro escalões, como a Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene ) e a Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco), hoje chefiadas por correligionários do governador pernambucano.
De acordo com a notícia, “Dilma vai excluir do governo qualquer pessoa ligada a Campos. Só sobreviverá na máquina federal quem se alinhar à campanha da petista”.
A medida tem como objetivo impedir que os aliados de Eduardo Campos continuem a ganhar crédito e visibilidade com os acertos da gestão do governo petista.
Todas as vagas livres serão passadas ao PMDB, servindo como reforço à aliança já existente entre o partido e o governo. 
A concessão dos órgãos ligados ao Governo Federal ao PMDB também deverá amenizar a possível crise causada na disputa pelo Governo do Ceará. 
Cid e Ciro querem Leônidas Cristino (PSB) na chapa com a presidenta, enquanto o senador Eunício Oliveira (PMDB) conta com o apoio de Dilma para assumir o cargo. Para o jornal, tudo indica que Cristino contará com Dilma no seu palanque e Eunício ficará sem o suporte presidencial, tendo em vista que seu partido já estaria devidamente consolado com os novos cargos.
O Planalto aguarda uma composição de chapa com os Ferreira Gomes em território cearense, desde que eles não estejam alinhados com o projeto de Campos, lógico.
Ainda segundo a publicação, todo esse contexto mudaria se Eduardo Campos desistisse de se lançar na disputa presidencial de 2014, mantendo a aliança com o governo federal e adiando para 2018 a candidatura ao Palácio do Planalto.
Até o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou a se encontrar com Campos para sondar essa possibilidade. A ideia é também defendida por uma corrente dentro do PT. Mas a promessa de apoio futuro parece não seduzir o pernambucano.

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