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sexta-feira, 9 de março de 2012


O álcool e o pâncreas 

É de dominio geral a relação estreita entre o uso abusivo de álcool e as lesões do fígado como esteatose, hepatite e cirrose. No entanto, a nítida ação patogênica do álcool no pâncreas é, para muitos, motivo de surpresa, e até memo de desconhecimento.
O uso diário de cerca de 60 gramas de etanol (quadro em anexo) é suficente, em pessoas suscetíveis, para produzir uma das mais temidas doenças do pâncreas: a pancreatite crônica. Esta se manifesta por dor abdominal recorrente, diabetes mellitus, mal absorçâo do intestino e emagrecimento. Ela predomina no sexo masculino, numa proporção de 10 para 1 do feminino. A dor abdominal geralmente é referida no andar superior do abdome e pode irradiar - separa os flancos e dorso, estando presente em cerca de 95% dos pacientes. Às dores abdominais de origem indeterminada deve-se pensar na possibilidade da origem pancreática.
Uso diário de cerca de 60 gramas de etanol é suficente, em pessoas suscetíveis, para produzir uma das mais temidas doenças do pâncreas: a pancreatite crônica 
A confirmaç?o do diagnóstico deve alicerçar-se nos métodos de Imagem, em especial na ultrassonografia abdominal e tomografia computadorizada. 
Uma vez confirmado o diagnóstico de pancreatite crônica alcoólica, a primeira medida é a abstensao total e definitiva da ingestào de bebidas alcoolicas. A analgesia pode variar desde drogas bastante simples, como paracetamol, até fármacos pesados, como os derivados opióides.
Em casos mais graves, onde a secreçào das enzimas pancreáticas estão diminuídas e a absorçâo dos alimentos prejudicada, devemos repor a carência destas com lipasee proteases  suínas de alta qualidade, e disponíveis em nosso meio.
As doenças pancreáticas e suas complicações devem tornar-se de domínio público, e seus diagnósticos e terapeutica de domínio dos clínicos e gastroenterologitas. 
Fonte: JB

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