ASSEMBLEIA DO CEARÁ
Deputados defendem o financiamento público
A pesquisa realizada pela Câmara Federal, entre 25 de maio e 30 de junho de 2011, com moradores de todas as regiões do País sobre a Reforma Política, mostrou que a maioria dos brasileiros discorda com dois pontos da Reforma que estão causando mais polêmica, o financiamento público de campanha e a lista fechada de candidatos proporcionais, como mostrou o Diário do Nordeste na edição de ontem.
Apesar da pesquisa informar que a maioria dos brasileiros acompanha os debates sobre a Reforma, na Assembleia Legislativa do Ceará parlamentares analisam que boa parte da população não tem conhecimento substancial do assunto. Conforme o deputado Lula Morais (PCdoB), quando se fala em financiamento público de campanha, o senso comum logo acusa que dinheiro de outros setores da administração pública será usada nas eleições.
O parlamentar, que é membro da Subcomissão que trata sobre a Reforma Política na Assembleia, explica que o financiamento público de campanha vai trazer um custo mínimo a ser usado por cada candidato, permitindo, assim, uma disputa eleitoral mais igualitária. Além disso, ele lembra que no regime atual as legendas já recebem dinheiro público, o chamado fundo partidário.
Na análise de Lula Morais, falta ainda a sociedade se inteirar sobre essas informações, ou seja, se interessar mais sobre o tema e ir em busca de tirar todas as dúvidas, entendendo que a Reforma Política deve ser um assunto discutido em todos os níveis da sociedade, pois o debate trata da democracia.
Nos debates já promovidos pela Subcomissão da Assembleia em algumas cidades do Interior, Lula Morais revela que muitas pessoas ainda estão bastante confusas sobre o que é, de fato, a Reforma Política.
Apesar da pesquisa informar que a maioria dos brasileiros acompanha os debates sobre a Reforma, na Assembleia Legislativa do Ceará parlamentares analisam que boa parte da população não tem conhecimento substancial do assunto. Conforme o deputado Lula Morais (PCdoB), quando se fala em financiamento público de campanha, o senso comum logo acusa que dinheiro de outros setores da administração pública será usada nas eleições.
O parlamentar, que é membro da Subcomissão que trata sobre a Reforma Política na Assembleia, explica que o financiamento público de campanha vai trazer um custo mínimo a ser usado por cada candidato, permitindo, assim, uma disputa eleitoral mais igualitária. Além disso, ele lembra que no regime atual as legendas já recebem dinheiro público, o chamado fundo partidário.
Na análise de Lula Morais, falta ainda a sociedade se inteirar sobre essas informações, ou seja, se interessar mais sobre o tema e ir em busca de tirar todas as dúvidas, entendendo que a Reforma Política deve ser um assunto discutido em todos os níveis da sociedade, pois o debate trata da democracia.
Nos debates já promovidos pela Subcomissão da Assembleia em algumas cidades do Interior, Lula Morais revela que muitas pessoas ainda estão bastante confusas sobre o que é, de fato, a Reforma Política.
Previsto
Para o deputado estadual Heitor Férrer (PDT), isso era o esperado, pois ele alerta que a Reforma Política está sendo discutida apenas no Congresso Nacional e a população está de fora desse grande debate. No seu entendimento, já era previsto o resultado da pesquisa promovida pela Câmara dos Deputados, em que a maioria dos entrevistados rejeita o financiamento público de campanha e a lista fechada de candidatos, os dois pontos mais polêmicos do debate.
Férrer entende que a resposta da maioria dos brasileiros não poderia ser outra a não ser rejeitar o financiamento público de campanha. "Quando você pergunta uma pessoa se ela concorda com o financiamento público ela logo pensa: o povo ainda vai pagar para eles se elegerem?", cogita. Defensor do financiamento público o pedetista acredita que, hoje, a população paga muito mais caro pelas campanhas, pois os empresários que bancam os candidatos cobram dos eleitos o seu retorno e esse retorno, ressalta, vem através de dispensas de licitações e superfaturamento de obras. Quanto à lista fechada, o pedetista acredita que a proposta será rejeitada porque a população já está acostumada em votar no candidato e não no partido, pontuando que nesse modelo quem escolhe os candidatos são as legendas.
Na visão do deputado Fernando Hugo (PSDB), a minoria, talvez um terço da população, acompanha com mais detalhe a Reforma Política e sabe o que é e pra que é. "Acho que a população não tem visão nem preparo de conhecimento sobre o assunto, pois se tivesse, já teria se manifestado mais fortemente e exigido do Congresso Nacional a aprovação da matéria de forma mais ampla e atendendo a todos os sonhos", opinou.
Tucano
O tucano entende não haver mais tempo para informar bem a população sobre o tema. Segundo ele, o debate acerca da Reforma Política deveria ter sido feito nos cursos, escolas, universidades e em locais onde o povo tem mais acesso. "Mas não há vontade do Congresso em assim proceder, porque não há vontade do Congresso em votar a Reforma", alegou
Fonte: Diário do Nordeste.
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