Campos teria dado apoio a saída de Novais
Segundo Elpídio Nogueira, presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, deu carta branca para que fosse levado adiante processo de destituição de Sérgio Novais da direção municipal
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Vereador Elpídio Nogueira |
O presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, deu carta branca para que o diretório do partido em Fortaleza destitua o presidente municipal Sérgio Novais. Isso segundo o líder do partido na Câmara Municipal de Fortaleza, vereador Elpídio Nogueira. Ele relatou que a questão foi discutida com Campos, na semana passada. Em Brasília para evento da sigla, participaram do encontro, além de Elpídio, os ex-vereadores Rogério Pinheiro e Paulo Mindêllo, os deputados estaduais José Sarto, José Albuquerque e Roberto Cláudio, presidente da Assembleia Legislativa, bem como os membros da executiva municipal, Karlo Cardoso e Maria Andrade.
“Mostramos a ele os fatos que estavam acontecendo, as posições tomadas pela deputada Eliane Novais e pelo seu irmão Sérgio Novais, que era uma contradição estarem fazendo oposição ao partido”, relatou. Segundo o parlamentar, para hoje não está previsto nenhum encontro para discutir o caso. Campos estará no Crato, região do Cariri cearense, para receber o título de cidadão daquele município, na Câmara de Vereadores cratense.
Elpídio Nogueira descarta a necessidade da instalação de processo disciplinar contra Sérgio Novais. “Creio que é suficiente tirá-lo da presidência do partido. E aí ele vai pensar melhor, avaliar com calma”, disse. Ele ressalta, também, que a iniciativa do diretório não se trata de intervenção, mas, sim, de ato normativo comum nos partidos políticos. “O estatuto do partido diz que o diretório tem a prerrogativa de fazer mudança na Executiva quando bem entender”, apontou.
Para substituir Sérgio, Elpídio aposta em Karlo Cardoso, membro da Executiva e da ala histórica da sigla, ou em Rogério Pinheiro, ex-presidente municipal do PSB e também quadro antigo na legenda. “Eles conhecem o partido com mais profundidade”, justificou.
Elpídio rebate, ainda, a defesa de Sérgio, que diz que seu posto no partido é fruto de acordo interno e que deve ser preservado. “O que houve foi um compromisso de reservar percentuais de indicação para cada ala do partido. Um direito à indicação. Em nenhum momento, o acordo dizia que Pedro, Francisco ou João são intocáveis”, ressalvou.
Fonte: Jornal O Povo
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